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Marco Aurelio Vicente, Gerente de Produtos Bancários
Marco Aurelio Vicente
Comentário · há 7 anos
Essa lei é inaplicável. Eu tenho cor para me encaixar como negro ou como branco. Ninguém consegue me dizer ao certo a qual grupo pertenço. E para então poder decifrar, usam uma banca de profissionais e professores que com sua carga própria de "preconceitos" julgam a cor da pessoa. Isso não funciona, pq não há uma linha clara entre o que é ser negro e o que é ser branco. Acredito que mais da metade das pessoas desse país se situam entre as duas raças, não se distinguindo.
Se por esse lado fica muito complicado saber quem é negro e quem não é, tratam de dizer que se trata de inclusão. Discordo veementemente desse discurso, pois uma vez que separa e segrega, já está discriminando. Para concursos, que nada mais é do que uma seleção profissional, deve ser imperioso a impessoalidade, a eficiência e moralidade da seleção. Deixe as cotas de negros e pobres para as universidades. Para estudar, todos devemos, ou deveríamos, ter as oportunidades, e aí sim entra o social e poder trazer pessoas boas, mas que não tem recursos, para irem mais longe. Para o trabalho, deve ir aquele que for mais preparado, pois o serviço público exige pessoas preparadas.
Cotas só para deficientes, que a estes sim é feito justiça ao reservar os 5%. Isso pq o deficiente tem já algo que o coloca um degrau abaixo dos demais concorrentes. Já ser negro, branco, amarelo, azul ou verde não coloca ninguém em situação de desvantagem.
Tomara que tornem inconstitucional esta lei, pois o concurso ainda é uma das formas mais justas de contratação. E manter esta lei, ao meu ver, tira um pouco desta justiça.
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Marco Aurelio Vicente, Gerente de Produtos Bancários
Marco Aurelio Vicente
Comentário · há 7 anos
Boas reflexões neste texto. Me vi como o estudante B a uns anos atrás. Quero que meus filhos sejam como o estudante A, por isso estou me esforçando ainda, para mudar a situação. Acredito que a mídia só vai dar atenção ao que gera audiência. E sabemos que o que gera audiência são histórias sensacionalistas, nem sempre as que efetivamente as que sejam exemplos a serem seguidos. É importante saber separar as ideias e focar naquilo que pessoa almeja. A 'medalha' vem com o trabalho e suor, seja efetivamente trabalhando ou estudando para conseguir o seu objetivo. Ainda bem que os concursos, ainda que ameaçados com cotas disso e daquilo, ainda são o meio mais meritocrático que existe no Brasil.
Sobre o confuso último parágrafo, acho que o fato de sobrar ou faltar dinheiro no orçamento de casa depende quase 100% de cada pessoa. Explico! Quando as pessoas recebem seu salário, podem escolher o que fazer com ele. Todos temos contas a pagar, coisas para comprar, muitos tem mulher e filhos. Mas o fato de não fazer sobrar nada é o problema. Caso essa pessoa economizasse 10%, 20% ou até mesmo 30% do que recebe não passaria necessidade em caso de falta de pagamento do patrão. Essa pessoa teria dinheiro disponível para esse tipo de eventualidade, seja atraso no pagamento do ordenado, seja por problemas de saúde, ou financeiros ou do que seja.
Claro que nesse pensamento há a ressalva de quem ganha um salário mínimo por ex, pois esses fazer sobrar 15 pila que seja já é heroísmo. Mas eu falo disso para quem ganha mais, e que tem condições de fazer economia. Não é exatamente o quanto ganha, mas sim como esse dinheiro é investido. A educação financeira no Brasil é falha nesse ponto, infelizmente para nós e muito felizmente para nossos investidores.
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